terça-feira, 16 de setembro de 2008

Eu vi o Sérgio Malandro




Eu vi o Sérgio Malandro. Ele estava contente, bem vestido, tirando fotos com o pessoal, ali na parte República do Viaduto do Chá.
Terno cinza, gravata preta, sapatos pretos. Coisa Fina. Junto, cinco homens-aranha, desses tipo festa de criança, azul e vermelho. No meio, um carro de som. E nada de bilú bilú bilú, bilú tetéia. O que se ouvia era mais uma irritante música de candidato a vereador, porque música de candidato a vereador tem que ser obrigatoriamente ainda mais irritante do que jingle da Marabrás.

E no site do TSE consta que
Sérgio Malandro não possui bens a declarar. Que pindaíba!

Mas para o paulistano que acha que ficou fácil escolher seu candidato, péraumpouco. Eu tenho sugestões:

Dinei, “porque corinthiano vota em conthiano!”
Pastor Jucemar, que promete lutar pela família (?) e tem o slogan mais legal de todos os slogans do mundo: “Eeeeita Deus!”.
O Alemão da Saúde tem uma boa proposta: “seja branco ou negro, homem ou mulher, hétero ou homossexual, todos tem direito a saúde”.
Nem todos, mas os pansexuais que arranjem seu próprio candidato, Né?

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Mas meu partido preferido é o PRP, o do Professor Roberto Melão.

O Professor Roberto Melão, como a maioria dos candidatos, deve ter uns 8 segundos pra falar algumas frases de efeito, ou dizer que só o partido dele presta.
Mas o Professor resolveu mandar pro espaço o tal “Saúde, trabalho e educação, São Paulo precisa de seriedade”, optando por algo mais reflexivo.
- “20.013, 20.013, 20.013, 20.013 Roberto Melão, 20.013 já!”.